domingo, 14 de dezembro de 2008

Wishlist

Same old bla bla bla:

Eu não exijo presente, mas eu adoro dar presente pros outros e sei que é um saco quando eu não sei o que a pessoa gosta. Por isso eu faço wishlist todo ano.

Esse ano eu fiz por interesse, acho que dá mais opção do que por preço. Até porque eu nunca liguei pra presente caro, fico feliz até com lápis de cor ou um desenho no guardanado.

Eu sei, tem uns preços que tão exorbitantes, mas são só referência, não quero ninguém gastando rios. A não ser que tenha rolado uma megasena.

MELISSAS

Pra quem não sabe, os primórdios da origem do meu apelido são as sandálias da Melissa. Em outras palavras, eu sou apaixonada por elas. Eu ando flertando esses modelos:

Melissa Ultragirl + Oswald (R$ 79,90)
(branca)

Melissa Severine Fivela (R$ 69,90)
(vermelha, preta ou roxa)

Melissa Love Li (R$ 59,90)
(preta ou vermelha)

Melissa Hello II (R$ 109,90)
(preta)

Melissa Vivienne Eastwood Angl (R$ 99,90)
(azul, amarela, vermelha ou branca)

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BOB ESPONJA

Nem preciso falar sobre o Bob. Minha obsessão é tamanha que até meu DVD Player é dele. Portanto qualquer coisa do Bob me deixa feliz. Algumas coisas que eu (ainda) não tenho:


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ALICE

Com a Alice rola a mesma coisa que com o Bob, mas é mais difícil de achar coisas dela, então parece que é um pouco menos obsessivo. Mas só parece mesmo.

Qualquer coisa dessa seção (R$ 1,50 a R$ 17,00)

Caderno Costurado Alice (R$ 4,99)

Livro Alice in Wonderland - Inglês (R$ 21,90)

Livro Alicia en el Pais de las Maravillas (R$ 22,20)
(Pode ser em outras línguas, exceto francês)

DVD Alice Disney Hebraico (US$ 28,99)

Box Filmes Raros Alice (R$ 129,90)

QUALQUER COISA desse site (internacional)

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COELHOS

Vocês sabem, eu nasci com dentes de coelho, alma de coelho, não tem como amar menos. Mas eu tenho um carma de só ganhar coelho de ex. Façam esse trauma ir embora:

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LIVROS

Meu pão nosso de cada dia.


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BRINQUEDOS


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OUTROS

Se isso tudo não tiver dado uma luz, tem mais esse monte de coisa aí:

- Canecas

- Ímãs para mural

- Um mural de fotos > 60x30 cm

- Vestidos xadrez, listrados ou p&b
(contanto que não sejam justos)

- Blusas em formato trapézio com estampas bonitas
(ou blusas normais, desde que larguinhas)

Ou essas:

Buttons (R$ 1,50)

Perfume Poema (R$ 32,50)

Matrioska (R$ 34,90)

Bolsa Jack (R$ 48,50)
(ou qualquer bolsa com personagens do cinema)

Perfume Ops! Fashion (R$ 49,90)

Perfume Linked She (R$ 52,90)

Converse All Star (R$ 69,90+)
(Conceito ou Varsity, qualquer modelo e cor)

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É isso. Faltaram os DVDs, mas esses são muitos, ficam prum outro post.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vida de gente grande

Essa semana eu quis pintar as unhas de roxo, cortar o cabelo e afinar as sobrancelhas.

Tudo o que eu consegui foi uma lixa, uma gominha e meio quilo de pó compacto.

E 3 segundos livres. Que eu acabei de gastar aqui.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cromossomo XX

Daquelas coisas que me fazem ter vergonha de portá-los:

Desmarcar compromissos por "não ter o que vestir".


Esquecer com frequência documentos, dinheiro, celular, etc.
E nunca aprender a lição.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Damião


prateleira de baixo, bola de canhão, cascas de coco, esquimó, porta da frente, arcas velhas, o rato dentro do grão, piano intocado e cavalo de madeira.

minha biografia, segundo o Arroz.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

As 10 piores

Você sabe que não tem tempo pra nada quando para de atualizar seu blog não por falta de vontade, não por falta do que escrever, mas por pura falta de tempo.

Porém, meu amigo Marcelocêntrico me propôs um meme que eu não resisti: As dez piores músicas do meu Ipod (no meu caso, Ipobre).

10 - Paul Lekakis - Boom Boom
Supra-sumo dos anos 80. Só ouvindo pra entender. Detalhe pro figurino e pra dança.

9 - Maná - Labios Compartidos
Escolhi essa porque é a mais famosa deles, mas a verdade é que eu não tenho preferência, adoro todas as músicas deles por igual.

8 - Milton Nascimento - Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor
Tenho preguiça do Milton Nascimento, acho ele morno demais, mas a minha história de amor com essa música é inesquecível. Me lembra pão de queijo, cidade histórica, doce de leite, todas as coisas boas de MG.

7 - Mocedades - Eres Tu
É trilha sonora de Hashir Shelanu, e é o tema de Rani e Tamara, o casal mais complicado da série. Como eu sou legal, não vou obrigar ninguém a ver a cena toda. A música começa em 1:55.

6 - Alejandro Sanz - Corazon Partío
Band-aid para este coração partido. Trilha sonora do meu alcoolismo. Se eu estiver num bar com jukebox, com certeza eu vou fazer alguém passar vergonha por causa dessa música.

5 - Ana Carolina - Evidências
Atire a primeira pedra quem não sabe essa música de cabo a rabo. E como todo mundo tem um lado puta-e-viado, a versão da Ana Carolina é a minha favorita, obvious.

4 - Quem vai querer a minha periquita?
Nem idéia de quem canta, se é que isso pode ser chamado de cantar. Mas não tem como não se deixar levar pelo embalo da melodia. Amorzinho demais.

3 - Moran Kariti - Shar Bishvilech
Antes de falar da música, eu preciso falar do ritmo. De acordo com a Wikipedia, o Mizrahi (ou mizrahit) é um ritmo israelense que combina elementos de música árabe, turca, e grega. Eu podia pedir pra vocês imaginarem, mas é mais fácil ouvir.

2 - Kobi Aflalo - Shir Ga'aguim
Mais mizrahi. Mas pro Kobi eu peço um minuto de silêncio, porque tirando essa carinha de prazer ao cantar, o cara é genial em tudo o que faz, and i mean it. Pago pau.

1 - Idan Yaniv - Galgal Anak
E pra terminar, mais um mizrahi. Eu ia deixar o Kobi em primeiro lugar, mas o Idan ganhou pelo clipe. O cenário de futebol, todo mundo dançando, e o Idan com uma cara de que realizou o sonho da vida filmando isso. É felicidade demais. Não tem como não gostar, mesmo quem não entende um "a" da música dança junto.



Confesso que essa lista foi dificílima de fazer. Eu ia colocar muito mais música baranga, muito mais música israelense, mas com muito custo eu consegui filtrar. Sei que depois desse post eu vou cair no conceito de muita gente e vou perder uns 2 ou 3 amigos, mas é isso aí. ;)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Emo Day tem limão

Hoje é o EMO DAY e eu disse que faria uma homenagem a esses seres tão revoltados e deprimidos. Porém, eu só cheguei em casa agora, e não tive tempo de pensar em nada, nada mesmo. Daí na falta de tempo eu digitei emo + limão no Google e me lembrei do fatídico dia em que os emos músicos do Nx Zero toparam com um limão na frente.

Então só pra ilustrar, uma tirinha do excelente Dr. Pepper:



E esse é um dos motivos pelos quais no meu blog não tem limão. Eles tem lugares melhores pra estar. Na testa de um emo, por exemplo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Danettes, desejos e as visitas indesejadas


Imagine que você estava com um mega desejo de tomar um danette, mas como sua vida tem estado de pernas pro ar, você compra e resolve guardá-lo pro final de semana, quando você vai ter oportunidade de saborear aos pouquinhos, com a menor colher que encontrar, só pra ele poder durar uma eternidade. Então você põe ele na geladeira, e em meio a correria dos dias atuais, você acaba esquecendo da existência do pequeno.

Eis que, num dia muito afortunado, você acorda e se lembra do potinho, e vai em direção à cozinha pegá-lo. É quando você depara com barulhos na sala... tem visita em casa, e ninguém te avisou.

Daí você pensa, "fudeu, não vou poder comer meu danette tão cedo, porque não rola de fazer isso na frente das visitas". E não é nem por egoísmo, mas como só tem um potinho, e muito pequeno, ele mal vai dar pra você. Além disso, é certeza de que se você oferecer, eles vão aceitar e comer a metade. Não rola.

Então você volta pro quarto e fica ali, na esperança das visitas irem embora logo, mas parece que quanto mais você quer elas longe, mais elas ficam. E o que antes era vontade de saborear o danette vira uma frustração.

É quando você cai na real, e vê que não adianta, eles não vão embora mesmo. Então você vai discretamente até a cozinha, abre a geladeira, rasga a tampa do potinho e toma tudo de uma vez.

No final você percebe que só tomou por pura ansiedade, porque simplesmente não dava mais pra esperar. Ele desceu quase que sem gosto, você não saboreou quase nada, e só sobrou um pote vazio pra contar história, que rapidamente você teve que dar um jeito de esconder pra ninguém perceber.

Paia né?




PS.: Funciona com qualquer iogurte.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Jet Magazine


É o nome da revista que chegou hoje aqui em casa. Embaladinha, com meu nome e endereço no adesivo, tudo bonitinho.

Eu adoro receber brindes em casa, principalmente quando são revistas e/ou livros. Já ganhei muita coisa boa e guardo tudo que recebo. Mas confesso que essa revista me intrigou, por cinco fatores básicos:

a) eu NUNCA andei de avião;
b) eu morro de medo de aviões;
c) eu não po$$o ou poderei andar de avião tão cedo;
d) eu nunca ouvi falar de Jet Magazine;
e) eu nem ao menos desconfiava de uma revista sobre aviões.

Então eu vos pergunto, "porque eu?". Naonde esse povo me achou?
Juro que eu sempre quis tentar entender esses critérios de envio.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Black number one

Eu sempre tive o cabelo escuro, fato. Porém, ele vai queimando com o sol, de maneira que clareia apenas em alguns lugares, o que me irrita profundamente e me faz querer escurecê-lo sempre mais.

Com isso, depois de ser confundida com uma amiga ruiva numa foto, eu vi que tava passando da hora. Peguei a tinta e sexta-feira à noite resolvi escurecer as madeixas até o talo.

No sábado de manhã, lavei o cabelo e fui pra aula, estonteante, querendo que todo mundo comentasse do meu cabelo novo. Inocência minha, ninguém reparou. Daí eu pensei "poxa, eles só me veem duas vezes na semana, eles não tem obrigação de reparar".

Voltei pra casa, arrumei pra sair e lá fui eu, de novo, na certeza de que meus amigos mais próximos iriam pelo menos comentar "nossa, você tá diferente". Nada again.

Passou o domingo e o que era pra ser estimulante tornou-se uma frustração. Gastei dinheiro e tinta atoa.

Daí hoje a tarde, quando eu já tinha desistido de viver, um menino que trabalha comigo olhou e disse: "você pintou o cabelo, não pintou?"

Na hora a felicidade foi tanta que num impulso louco eu saí correndo de onde eu tava e dei um abraço nele, assim, sem mais nem menos. Certeza que ele tá assustado até agora com a demonstração de afeto surto, mas sério, ganhei a semana.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Milagre da Multiplicação (dos panos)

Eu sempre estabeleci um preço limite quando o assunto são roupas: R$ 150 para sapatos, R$ 100,00 para calças e vestidos e R$ 50,00 para blusas normais. Pagar mais do que isso por causa de uma etiqueta eu nunca entendi ou aceitei.

Por causa disso, não há ninguém no mundo (fora a mamãe) que tenha paciência pra me acompanhar num dia inteiro de compras. Isso porque eu rodo as lojas todas, vasculho até os cantinhos mais obscuros, e experimento tudo o que dá na telha, mesmo o que eu sei que eu nunca teria coragem de usar. E muitas vezes eu acabo não levando é nada, porque eu sou chata com roupas, é difícil achar algo que me agrade.

Porém, quando eu consigo, eu levo é a loja toda. E nas minhas economias loucas, não gasto quase nada. Só que hoje não foi nem economia, foi milagre.

Com R$ 75,00 rodando no shopping eu consegui comprar:

- 3 calcinhas
- 2 blusas
- 1 vestido
- 1 óculos escuro
- 1 meia-calça opaca

E há quem não consiga comprar nem as calcinhas com isso. Muitas vezes eu me sinto mal por ser pão-dura, mas quando o assunto são roupas, eu sempre consigo me orgulhar. :)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Into the Wild



segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Namorados x Casados

Daí que era pra eu ter tido aula nesse final de semana, mas como a *** é uma enrolação só, pra variar eu cheguei lá e fui mandada de volta, pq o cara contratado pro workshop ia pra alemanha.

Então começamos a conversar, uma menina que namora, um casado e eu, sobre como lidaríamos com isso.

A namorada: Eu nem ia vir na aula porque eu prometi pro meu namorado que passaria o domingo com ele, mas não vou contar que não terá aula, pra ele achar que eu tou fazendo o sacrifício.

O casado: Eu também não vou contar. Mas no meu caso é pra poder aproveitar o domingo sozinho.

Os dois falaram isso brincando, mas como toda brincadeira tem um fundinho de verdade/vontade, isso só faz fortalecer minha teoria: namoro ou casamento, tanto faz. Todo relacionamento é sempre povoado por mentirinhas. Celebremos a solteirice honesta.

domingo, 31 de agosto de 2008

Blog day

Blog Day 2008

Hoje é dia 31/08, dia internacional do Blog. Esse dia foi criado para unir a blogosfera, e cada blogueiro contribui divulgando 5 blogs. Os meus são:

Carteiro sem Poeta
Ele é jornalista, mora em Tel Aviv, fotografa escadas como ninguém e sempre me põe por dentro das notícias da terra santa a.k.a. Israel.


Solteiros.org
Gente solteira escrevendo sobre meu tema favorito, a solteirice.
Um dia ainda me ofereço pra escrever por lá.


Será ki Presta?
Idealizado por mim, executado pelo Lucas. Louco pra ver um filme e não sabe se presta? Dá uma passadinha lá e confere.


ISAC - Isso Só Acontece Comigo
Histórias estranhas e engraçadas que achamos que só acontecem conosco...


Trabalho em Comunicação
Vagas de emprego/estágio, palestras, cursos, seminários, artigos etc. Tudo sobre Comunicação.


Ps.: Só eu achei esse logo genial?

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O bom senso é o termômetro de suas ações.

Como se comunica?

O estilo de comunicação mostra uma pessoa amável e prudente, com quem a interação social é bastante fácil. Possui um alto senso de cooperação, solicitando apoio prático de seu grupo, pois deseja estar quase sempre de acordo com as normas e diretrizes do ambiente em que atua. Dispõe, ainda, de habilidade para reconhecer mudanças no ambiente praticamente imperceptíveis a pessoas menos sensíveis, e pode, portanto, responder com sua natural habilidade a essas situações.


Seu maior talento: Ser Crítica

A pessoa com este tipo de talento é guiada pelo bom senso. O equilíbrio é importante para ela. Pesar e medir as situações antes de tomar uma decisão faz parte de seu dia a dia. Sua vida é pautada por critérios, valores, um código ético que regula sua relação com as pessoas e com as situações. Ela é sempre solicitada para opinar, julgar, porque as pessoas confiam em seu bom senso. Sabem que ela é justa e criteriosa. Que ouve a todos antes de formar um julgamento, mas que não transige diante das regras e regulamentos. Ela sabe usar a razão e o coração com maestria. Não deixa que a balança pese a favor de ninguém que não mereça. As regras são claras e são aplicadas a todos igualmente. Ela dá a todas as pessoas a mesma chance de mostrar o seu valor.

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Hoje eu fiz um daqueles testes psicológicos pra candidatar a um emprego novo. Esse foi o resultado.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tudo em geral

Só passando pra dizer que eu entrei em mais um blog comunitário, o Tudo em Geral.

Sinto que ele não deve durar, mas não custa nada dar uma passadinha por lá. :)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Agosto à gosto

Agosto?
Ah, gosto.
Tenho muito gosto
e não me desgasto
porque gosto de gostar.

Mas há um certo desgosto
em não poder degustar do que eu gosto
enquanto agosto não chegar.

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Porque eu nunca quis tanto que um mês chegasse pra poder colocar toda minha vida em ordem.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Meu pé, meu querido pé

Quebrei o pé, isso não é novidade pra ninguém. Sei que pegou todo mundo de surpresa, e a mim mais ainda, porque de madrugada eu tava dançando e menos de 12 horas depois eu recebo a notícia que não posso andar mais. Então, pra não ficar respondendo sempre a mesma coisa e pra deixar o povo despreocupado, eis o ocorrido:


1- O que aconteceu?
Eu quebrei o maléolo lateral, que é o osso da bolinha do pé. Teoricamente, eu não quebrei o pé, mas sim a perna, porque esse osso faz parte da fíbula. Ilustrando é mais fácil:



2- Como aconteceu?
Do jeito mais estranho possível. Eu estava saindo da loja pra almoçar, e quando eu fui pisar no passeio, eu pisei em falso e virei o pé. Nessa virada de pé eu consegui quebrar. O mais engraçado é que esse eu caí feio da escada duas vezes e não tive nada além de hematomas e dores. Aí eu torço o pé e quebro a perna. Hablidades ninjas que só eu tenho.


3- E agora?
Agora eu tou engessada até o joelho, e vou ter que ficar umas 6 semanas sem andar. Depois disso, eu tenho que fazer fisioterapia pra reaprender a andar normal. É pouco provável que eu vá precisar operar, pelo menos nesse aspecto eu tive sorte.


4- Você pode receber visita?
Posso e devo, porque tá sendo mega entediante ficar aqui à base de filmes, Nip/Tuck e palavra cruzada. É só avisar antes.


5- Você pode sair?
Poder eu até posso, mas eu moro no terceiro andar de um prédio que não tem elevador. Pra conseguir chegar no térreo é um martírio, tanto que nem à aula eu vou mais. E andar de muleta é um saco. Resumindo, sair só se alguém me carregar pra descer e pra subir. Como eu não sou nenhum peso pena, isso não acontece.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nada a declarar

(...) Todas as vezes que fui feliz na vida, foi quando eu me permiti sonhar, delirar, inventar as coisas. Sonhar com um mundo melhor, com um país melhor... Imaginar como vai ser quando tudo for diferente, quando eu tiver conseguido realizar meus sonhos. (...) O sonho, ele te empolga. Você começa a acreditar naquilo, te dá uma coragem, uma força. Agora, toda vez que eu tentei me adequar à realidade, eu fui extremamente infeliz, sabe. Você começa a pensar nas dificuldades, em tudo que pode dar errado... é a sabedoria dos medíocres.

Quando você depende do reconhecimento alheio é uma merda, porque você não pode simplesmente existir, a sociedade é que tem que dizer que você merece existir e ser feliz.




Tô de volta. Nada mais a declarar.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Quase Não

Hoje de manhã eu fui trabalhar com uma música grudada na cabeça. Mesmo que eu tentasse cantar outra, quando eu menos esperava ela tava ali, de novo. Tocou tanto no replay do meu cérebro que eu tomei ódio, birra da tal música, e coloquei uma outra random na cabeça.

Eis que, voltando pra casa, eu tentei lembrar qual música era. too late. Não vinha por nada. Cansei todas as possíveis, imagináveis, e ela não vinha, nem uma letra, nem uma nota. Desenvolvi um câncer, cheguei em casa e lembrei: Quase não.

Vai você sem despedir de mim
E eu, parado no amargo da música
Escorre dos meus dedos seu anel de juras
E choro calado comigo
Foge dos meus braços, fica o lastro forte
Intacto da nossa estrada
Leva meus abraços para te esquentar
Acaso você se arrependa

Se pelo menos soubesse dizer a razão
De que maneira encarar o espelho na escuridão
Sua dor não se revela ou será que finge?

Vai, perdoa pelo bem que te fiz
Vai sem culpa e leva meus pedaços,
Meu retrato pálido e adeus

Tudo aqui, solidão
Tudo agora indiferente
Tudo assim, quase não
Só o que finda nesse instante

Tudo em mim, pelo chão
Tudo agora indiferente
Tudo assim, quase não
Sol que finda nesse instante

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Ps.: Não tentem caçar chifre em cabeça de cavalo. Essa música não remete a nada.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

WINI

Vocês já ouviram falar do WINI? É um site afiliado ao google e ao buscapé, que permite aos usuários concorrerem a prêmios enquanto navegam em ambos os sites. Funciona assim:

1 - Você se cadastra (em menos de 15 segundos) e busca no WINI utilizando a tecnologia do Google para encontrar sites e Buscapé para comparar produtos.

2- A cada 5 minutos o WINI escolhe um visitante que ganhará um prêmio de uma loja parceria. Então para ganhar é só buscar!

Pra quem acessa o google o dia todo (assim como eu), vale a pena conferir. Para cadastrar, cliquem no banner abaixo:





Ps.: Não tou ganhando pra divulgar. Não ainda. :P

quarta-feira, 26 de março de 2008

Você percebe que está ficando velha quando...

...o amigo do seu irmão te pergunta:

- Quando você estudava no Cotemig você tinha aula de Linux?

E antes de você pensar em responder seu irmão interrompe:

- Claro que não, na época dela Linux nem devia existir!

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Existia sim. ._.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Choveu, eu não saio.


Ninguém entende o fato de eu não sair na chuva. Dizem que é frescura, que não sou de açúcar, que eu devia parar com isso. O fato é que não é tão simples. Existe uma força maior que controla minhas saídas quando o tempo fecha. E da última vez não foi diferente.

Sábado, pouco antes de eu sair, começa a chover. Fosse qualquer outra circunstância, eu trocaria de roupa, colocaria o pijamão de volta e ligaria o dvd. Mas era o show do Interpol, e eu resolvi ir contra os meus princípios e sair assim mesmo.

Tudo começou na portaria do meu prédio. Peguei a única sombrinha que achei e desci sem conferir. Quando eu abro, noto que está com um lado arrebentado. Mas não tinha outra solução, então lá vamos nós com um dos lados balançando o tempo inteiro. Até então tudo bem, chegava a ser engraçada a situação, até porque estava chovendo pouco, ela estava aberta por pura opção. E eu fui caminhando e cantando rindo daquilo até o ponto do ônibus.

No meio do caminho, a chuva resolve mostrar o que é água. A chuvinha se transformou num toró absurdo, e ainda faltavam uns 4 quarteirões imensos até chegar no ponto de ônibus, além de atravessar a Av. Pedro II, que estava alagada. Depois de muito custo, consegui alcançar a esquina do ponto de ônibus. Só faltava atravessar. E antes de concluir o trajeto de uma calçada à outra, eis que meu querido ônibus passa, dando um tchauzinho e rindo da minha cara. Respiro fundo, mantenho a calma, e chego no ponto, dois segundos depois.

No tal ponto, além da chuva torrencial, me faziam companhia um casal num guarda-chuva colorido imeeenso e uma senhora cheia de sacolas. Pensei na sorte do casal e no azar da sacoleira, e achei que eu tava no limite dos dois. Só achei. Foi quando senti um pingo muito gelado escorrer do alto da cabeça até as minhas costas. Olhei pra cima e lá estava ele: um rasgo no meio da sombrinha, pequeno, mas grande o suficiente pra me molhar. Pingos que batiam nos lugares mais aleatórios da minha cabeça, e sempre escorriam. Meia hora depois, o ônibus finalmente chegou.

Entro no ônibus e abro a bolsa pra procurar a carteira. Cadê? Não estava lá. Sorte que eu guardo dinheiro em vários compartimentos separados, assim tinha dinheiro o suficiente pra pagar passagem e passar a noite. Mas não tinha nenhum documento. NENHUM. Ou seja, no documento = no show. Pensei até em descer do ônibus e voltar pra casa, buscar e esperar o próximo. Mas pensei melhor e é lógico que eu não ia fazer isso, senão eu não saía de casa mais. Aí deixei pra pensar nisso quando chegasse lá. Paguei a passagem e atravessei a roleta.

Só tinha um lugar livre: fundo do ônibus, entre a Djavan e uma mulher evangélica. Fui assim mesmo. A Djavan* exalava um perfume de cola+maconha, e a evangélica ficava me olhando.

Devidamente acomodada (e usando minha técnica de não respirar), comecei a pensar no que eu ia fazer com a minha carteira. Liguei pra minha mãe e, com todo o drama possível, contei pra ela a minha triste história.

- ... aí mãe, será que rola de você levar lá na savassi pra mim?
- Nossa Érica (who?) , mas eu tou indo pra missa agora!
- Tem problema não, você leva depois da missa.


Na hora que eu disse a palavra missa, a tal evangélica me olhou de cima a baixo, fez uma cara de horror, levantou na mesma hora e foi sentar num lugar que tinha vagado na frente. Não entendi a reação dela, mas achei melhor, pelo menos eu só ia ter que aturar uma.

No meio do trajeto (que não é grande, mas que na chuva fica infinito), passa pela roleta um ex-amigo indesejado. Enquanto eu repetia o mantra "não me veja, não me veja", peguei o celular e fingi que estava conversando com alguém. Sempre funciona. Ele não me viu e sentou bem antes. E o lugar do meu lado continuava lindo e vazio. Quando entrou um senhor e resolveu ocupá-lo. Nada contra o senhor, mas tudo contra a sua jaqueta que cheirava a mofo (alergia #27). Eu revesei os cheiros ruins mais uns 10 minutos, até que finalmente cheguei no meu destino. Algumas horas depois, minha mãe passou e me trouxe a identidade, que eu nem ia precisar, mas só viria a descobrir isso mais tarde.

Tudo isso pra assistir um show morno, desanimado e sem presença de palco. Gosto de Interpol e vou continuar gostando, mas por todas as regras quebradas, eu merecia um show melhor.

Apesar de tudo isso, foi um dia muito proveitoso. Bebi Heineken barata com o Laranja e o Tchelo e matei saudades. Depois Spawn e Muzzy passaram pra me pegar, encontramos o Binho e fomos pro show. De lá, pra casa do Rafão. Ri muito e aproveitei a noite inteira. Cheguei em casa 5h30, mortinha e com um sorriso no rosto. Mas o trajeto casa/savassi foi o inferno resumido em 40 minutos, o suficiente pra continuar acreditando nos meus princípios.

E é por isso que não adianta. Pode ser um jantar romântico com a pessoa da minha vida, a festa pela qual eu esperava há semanas ou qualquer coisa considerada importante. Choveu, eu não vou.


*Djavan é uma menina(?) MUITO feia que nós vimos um dia na parada rua e tivemos um grande trabalho pra descobrir se era homem ou mulher. Até hoje não tenho certeza.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Formei-me em Publicidade. E agora?


Ironicamente, esse foi o primeiro livro que eu aluguei na faculdade, quando tinha acabado de ingressar.

Lembro como se fosse hoje. Meio sem saber por onde andar, resolvi ir à biblioteca, e me deparei com estantes enormes. Não que nunca tinha visto uma, mas não imaginava que existiam tantos livros sobre comunicação, de todas as cores e sabores imagináveis. E no meio desses muitos, olhei pra esse e gostei.

Confesso que foi esquisito, mas bateu uma vontade enorme de saber quais as expectativas de quem formava na área, se realmente valeria a pena. Digeri o livro em dois dias, não consegui parar de ler.

Hoje, se me perguntarem, não lembro de quase nada do conteúdo do livro. Porém, essa pergunta acaba de cair no meu colo. Chegou a minha vez de responder. Formei-me em Publicidade. E agora?

Há uma semana atrás, eu diria: agora eu não sei. Quem me conhece bem, sabe o quanto é esquisito pra mim ter formado tão nova. Estava com um milhão de medos. Medo de ter sido precoce demais, medo de não ter aproveitado o suficiente, medo da responsabilidade excessiva que vem por aí. Medo de ter ficado velha de forma precoce. Mas ele me disse algo que eu vou guardar pra sempre: "Formar não significa que você está velha, significa que você está viva".

E é por isso que eu respondo: e agora? Agora eu quero usufruir do que me foi passado nesses quatro anos de sufoco. Agora eu quero um emprego decente, escrever um livro, especializar em cinema, aprender um novo idioma, sair correndo na chuva, dormir durante 48h seguidas, sair do país, abraçar pessoas em elevadores, comer 1kg de mm's amarelo sozinha, fazer uma sessão cinema que dure um fim de semana inteiro, e todas as outras coisas que eu sempre quis fazer e o tempo não deixava.

No fundo, formar com 20/21 anos foi a melhor coisa que me aconteceu. Tem todo um mundo afora me esperando e idade de sobra pra explorar. Só precisava de alguém que me mostrasse isso. Agora que sei, vou aproveitar o tempo e começar pela chuva.

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Ps.: Esse texto era pra ser escrito há uma semana, mas parafraseando João Cabral de Melo Neto, "O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome." No meu caso, quem comeu foi o trabalho. Tinha um artigo pra fazer e não conseguia falar sobre mais nada. Mas o importante é que o post saiu. Atrasado e mal escrito, mas saiu.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Grande Lebowsky e o simples prazer de buscar



Há alguns meses, passando pelas Lojas Americanas, eu me deparei com um único dvd de O Grande Lebowsky. Apesar de eu gostar muito, era um filme que eu nunca tinha pensado em comprar. Mas agora que ele estava ali, bem na minha frente, eu cismei de levá-lo pra casa.

Porém, para a minha infelicidade, eu não tinha dinheiro o suficiente. E tive que me contentar em deixar o dvd lá, solitário, no meio de milhares de filmes ruins pra buscar no dia seguinte. E é ÓBVIO que no dia seguinte ele já não estava mais lá.

Desse dia em diante, dei início a uma busca incessante pela tal dvd. E isso tornou-se um ritual. Sempre que eu ia ao shopping, eu acabava na loja americana. E levava primos, irmão, amigos, quem quer que estivesse comigo pra procurar junto. Chegou uma época em que eu entrava na loja não com a esperança de encontrar, mas com a certeza de não encontrar mesmo. E achava tudo aquilo muito divertido, quase um passatempo.

Acontece que, anteontem, seguindo meu ritual como de costume, eu resolvi olhar numa prateleira na qual eu nunca tinha chegado perto antes. E foi então que eu encontrei, esperando por mim, o tal dvd.

Não sei explicar o que eu senti na hora. Foi uma espécie de felicidade misturada com angústia, um vazio esquisito, ao saber que nunca mais eu entraria nas lojas americanas e olharia todos os dvds, um por um, e depois iria embora, com a sensação de dever cumprido. Já não sabia se queria mais o dvd. Mas por insistência do meu irmão (que cansou de procurar por ele), eu resolvi trazê-lo.

Já assisti o filme, vi todos os extras e não me arrependo. Mas confesso que ainda sinto um vazio. Talvez eu invente outro "Grande Lebowsky" pra eu procurar por ele. Porque é assim que eu sou. Sempre em busca de algo, não pela vontade de encontrar, mas pelo simples prazer de buscar e continuar buscando.

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Post dedicado à um amigo que depois de buscar muito, finalmente conseguiu o que queria e já não sabe mais se é isso o que queria.